sexta-feira, 17 de abril de 2009

E então?


Onde tu está agora?


Olhe para os lados...pense...pense.


Veja onde teus pés estão tocando...analise o alicerce, os elementos ao redor.


Mas me responda...onde tu está agora?


Provavelmente te ensinaram apenas um jeito de responder esta pergunta...isso tornou as minhas instruções as mais apropriadas para o momento. Então é compreensível a velocidade com a qual tu gerou a resposta.


Veja bem...estou no universo da atemporalidade da existência. Em meio a imensidão escura e sem fronteiras pré definidas que te cercam. Longe do que tu tem por óbvio, por palpável. Vou além e quero que tu vá também. Estou te inserindo no macro e te livrando do micro agora.


E dentro dessa atmosfera eu quero que tu reflita sobre esta simples questão...onde tu está agora?

terça-feira, 14 de abril de 2009

O teu mundo e o meu


Há algo entre o teu mundo e o meu.


Certamente há...aquilo que tu pensou não foi um devaneio passageiro.


Isso mesmo...não pense. Continue apenas vagando pelos mundos paralelos. Eu quero isso. Quero ver tu achar a beleza nisso.


Não existe mistério no comum....no esperado. E o que é sabido não passa de alimento para tolos.


Existe algo entre o teu mundo e o meu.


Uma dose de boas intenções é sempre bem vinda. Bem como uma pitada de boa vontade. Em alguns casos é um grande combustível. Alguns, é inegável, se mantém à base de porções medidas de filantropia esquemática. Que grande remédio. Não ouso discordar. Mas a fluência ainda está encabeçando a minha lista medicinal. Sempre preferi o ser ao dever ser, mas nenhum destes mais que o estar.


Existe, sim, algo entre o teu mundo e o meu.


Tudo bem, admito, é difícil não pensar. Pode parar de tentar por um instante... Parou? O que tu está fazendo agora? O que restou? Lendo eu sei que está, mas e se tu parasse agora com tudo, completamente tudo? Guardasse todas as coisas ao teu redor numa caixinha impenetrável. O que restaria?


Há algo sim.


Quais teus grandes desejos e anseios? Um pouco antes de restar nada tu poderá responder facilmente essa pergunta.


Quem tu é? Quando a caixa estiver cheia e fechada essa questão ficará bem clara. É quando tu vai estar vagando, simplesmente. Não indo atrás, não fugindo, não dando desculpas, apenas sendo...apenas fluindo...apenas assumindo teu papel no contexto.


Agora tu não é mais um personagem. Agora tu é protagonista de um mundo que só tu pode ver, só tu pode sentir, mas que muitos podem e vão participar.


Não restam dúvidas que existe algo muito forte entre o teu mundo e o meu.